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quarta-feira, 20 de abril de 2016

SAÚDE PÚBLICA

INTERDIÇÃO DA CASA DE SAÚDE DE BUÍQUE É OBJETO DE REUNIÃO COM O MPPE
A unidade de saúde foi parcialmente interditada em março
 
O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (COREN-PE) participou, nesta segunda-feira (18), de uma reunião no Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O encontro teve como objetivo tratar da interdição da Casa de Saúde Senador Antônio Farias e avaliar o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pela Secretaria Municipal de Saúde. Também estiveram presentes na ocasião o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE), a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA), a secretária adjunta de saúde de Buíque, Magali Silva e representantes da Maternidade Alcides Cursino, também do município.

Durante a reunião, foi discutida a necessidade da presença de médicos em todos os plantões para o funcionamento da unidade de saúde, o que não vinha acontecendo. Atualmente, a Casa de Saúde oferece atendimento médico apenas quatro dias na semana, e apenas dois médicos. De acordo com a secretária adjunta de saúde do município, Magali Silva, a falta de médico se dá devido à dificuldade na contratação de novos profissionais. Para sanar o problema, a gestora sugeriu que a unidade voltasse a funcionar apenas com enfermeiros fazendo a triagem e o encaminhamento dos pacientes para outras unidades, o que não é permitido por lei.

A coordenadora da fiscalização do COREN-PE, Dra. Fernanda Cerqueira, reforçou e justificou o posicionamento legal, que proíbe que um hospital funcione sem médicos. “A ausência de médicos leva o profissional de Enfermagem a realizar procedimentos que não são de sua competência, o que consequentemente pode causar um erro muito grave”, explicou. O presidente do CREMEPE, Dr. André Dubeux, concordou com o posicionamento da representante do COREN-PE e ainda esclareceu que, conforme a Resolução do COFEN 423/12, em hipótese alguma, a classificação de risco pode ser realizada sem a garantia de atendimento médico.

Após ouvir todas as partes, o promotor de justiça da comarca de Buíque, Dr. Henrique Souto Maior, acatou o posicionamento do COREN-PE e do CREMEPE e manteve a unidade de saúde parcialmente fechada. Ele deliberou que o município envie, no prazo de 72 horas, um plano de ação estabelecendo o fluxo de atendimento dos usuários nos dias em que o Hospital Municipal não estiver em funcionamento por falta de médico. Caso o prazo não seja cumprido, a Casa de Saúde pode ser interditada totalmente.

Fonte: Ascom Coren-PE


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